De acordo com um artigo recente publicado no G1 do Globo, o mercado imobiliário do Rio está aquecendo novamente. O G1 falou com especialistas da Ademi-RJ e do Secovi Rio que apontam um aumento na atividade econômica neste setor.
Taxas de juro
Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi (Sindicato da Habitação) aponta que o ano de 2019 tem sido mais forte do que os quatro anteriores e que a redução das taxas de juro das linhas de crédito imobiliário está ajudando. Recorde-se que a Caixa Econômica Federal determinou, no passado dia 8 de outubro, que a taxa efetiva mínima (no caso de imóveis para habitação) passou a ser de 7,5% ao ano.
A melhoria nos índices de violência, junto com os leilões no setor do petróleo, também estará contribuindo para devolver confiança ao investidor. Entretanto, a economia ainda não está crescendo a um ritmo que provoque uma verdadeira “revolução” urbanística no Rio, e será necessária uma conjuntura geral bem diferente. De qualquer forma, registou-se um aumento de cerca de 12% nas ofertas de vendas no Rio, entre o mês de agosto de 2018 e seu homônimo de 2019.
A dinâmica da Zona Sul
Segundo Cláudio Hermolin, presidente da Ademi-RJ (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário ), a Zona Sul está liderando a procura por imóveis do segmento “premium”, acima de R$ 1,5 milhão. Hermolin afirma que o período de incerteza antes da eleição de 2018 deixou os investidores e consumidores mais hesitantes em investir, mas que agora a Zona Sul está arrancando, ainda que de forma tímida.
O especialista aponta que a Zona Sul continua sendo o “sonho de consumo” do carioca; todo o mundo quer ir morar para lá. Começa a se sentir a falta de estoque de imóveis na zona. Entretanto, se o segmento “premium” está se movendo, o segmento intermédio (imóveis entre R$ 240 000 e R$1,5 milhão) ainda precisa de mais crescimento econômico para empoderar um maior número de investidores.